quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Próximos passos (fluxo de pensamento sem muito sentido ou revisão)

Escrever me ajuda a pensar. Eis o motivo desde post.

Depois de perder a eleição, tenho pensado em como vai ser o próximo passo. Pra dizer bem a verdade, está tudo bastante incerto, mas eu estou calmo, o que é algo de se admirar, porque eu sou uma pessoa que geralmente não lida 100% bem com incertezas. Acho que estou aprendendo a ser mais flexível, quem sabe.

Certamente quero ser diretor da AIESEC em algum país, porque sei que posso (e quero) impactar a organização em um nível maior, ajudando assim a mais pessoas a descobrirem e desenvolverem seu próprio potencial que, talvez, pudesse nunca ser descoberto se não entrassem para a AIESEC (experiência própria). Porém, isso é um processo cheio de pedras onde nada é certo, já que posso ou não ser eleito. Pra piorar, existem AIESECs mais profissionais que outras - e eu não sei o que é melhor pra mim, estar entre as melhores ou entre as não tão boas. Estar entre as melhores é certamente uma grande chance de progredir, de ter pessoas talentosas ao meu lado e assim por diante. Porém estar entre as não tão boas pode abrir uma possibilidade imensa de a) mudar as coisas e impactar de forma absurda aquele país ou b) se frustrar pra caralho por não conseguir fazer nada.

Em geral as AIESECs mais fortes são mais difíceis de entrar, porém o Brasil é uma dessas AIESECs fortes e eu sou bastante conhecido por aqui. Porém outro ponto que me cutuca é o lado pessoal da coisa. A Anna provavelmente voltará pra Europa e seria bem mais simples pra nós se estivéssemos ao menos no mesmo continente. Eu entrei na AIESEC porque queria conhecer o mundo, acabei ficando no Brasil por escolha própria. Será que quero viver 1 ano em São Paulo e ter uma grande experiência profissional, porém mais uma vez deixar de lado o pessoal? Eu ando muito mais equilibrado, antes era só trabalho trabalho trabalho, mas há algum tempo comecei a balancear as coisas muito melhor. Eu ainda sacrifico-me pessoalmente pelo trabalho (e espero que os outros façam o mesmo), mas acho que estou mudando. Talvez seja a idade, talvez apenas auto-conhecimento do que eu preciso pra ser feliz. O caso é que além de tudo São Paulo é uma cidade horrível. Entre São Paulo e Praga, eu ficaria com Praga.

Por enquanto eu já me candidatei para a Noruega e Reino Unido. Penso em me candidatar também para a Bélgica, República Tcheca e, quem sabe, Brasil e Eslováquia. Todas essas AIESECs são bem diversas em resultados, tamanho, estrutura, etc. No fundo, eu ficaria feliz por algumas coisas e frustrado por outros em todas elas. Porém, qual será a que pode me trazer mais benefícios e menos malefícios?

Vou dar uma de Steve Jobs agora: vou pra frente a moda louco, depois eu conecto os pontos e vejo no que vai dar. Segura coração!

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